Fausto Silva: "quero distância da política, meu negócio é comunicação"

Contato: wagner.abreu16@gmail.com

O programa Timeline da Rádio Gaúcha entrevistou o apresentador Fausto Silva em dia de programação festiva.  Era aniversário da Gaúcha quando o trio Kelly Matos, Luciano Poter e David Coimbra fizeram a entrevista. O apresentador comenta que por pouco não foi trabalhar na Rádio Gaúcha no começo da carreira. "Foi um convite do professor Ruy Carlos Ostemann que tinha saído da Rádio Guaíba e montava um novo time para a Gaúcha" - lembrou Faustão. Entre os assuntos da entrevista, Faustão falou sobre corrupção, liberdade de expressão, e sobre seu  compromisso com a comunicação. O apresentador disse que quer manter distância da política por viver uma pressão de governos anteriores e das mazelas que o país está vivenciando em um momento de corrupção. "Ou o Brasil acaba com a corrupção ou a corrupção acaba com o Brasil”.

Faustão reforça que tem liberdade para falar o que quer e não sofre pressão dos gestores da Globo. "Até por isso que o nome do programa é 'Domingão do Faustão'" - conta ele.  Os diretores gerais da emissora não se metem nas suas opiniões. Ele diz ter liberdade para falar o que quer e que não usa ponto eletrônico. Além disso, Fausto diz ter orgulho de ter um programa que fala para diversos segmentos e classes sociais.

Ele relembrou os tempos do programa de rádio 'Perdidos na noite' e comparou - "o domingão é mais difícil de fazer pelo fato de obter diversos públicos - crianças, adolescentes e adultos".  O apresentador se orgulha pelo fato de o programa ser o primeiro a apresentar e falar sobre projetos como 'Fome-Zero', sobre temas como câncer de mama e violência contra criança e mulher.   "O “Domingão do Faustão tenta levar a responsabilidade social e prestação de serviço ao público”- explicou ele. Fausto Silva falou sobre ter uma marca definida e que esse foi o diferencial.  Adaptou a  linguagem para o jeito brasileiro e que mudou o conceito de televisão para todas as idades, sem perder a identidade e personalidade.

No Brasil, segundo ele -  falta comportamento ético nas pessoas. "O velho jeitinho brasileiro tem que acabar". De acordo com o apresentador, o cidadão precisa entender que o Brasil está vivendo um momento novo, pelo fato de que os grandes figurões estão sendo presos. "Bom seria se o mesmo empenho da Lava-Jato estivessem em ações para salvar a educação, segurança, moralidade pública, gestão publica do nosso País. "Se tivéssemos a mesma garra e união, como temos no esporte, na organização de uma Copa do Mundo ou Olimpíada para reorganizar o país - teríamos um outro Brasil" - disse ele.  



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